Começo por referir que houve dois membros que se cortaram à ultima da hora, sim, ultima da hora, um ligou à hora do encontro a dizer que não ia e o outro nem se dignou a avisar. CORTES!!!
Cortes à parte.
Os cabra machos participantes foram eu mesmo :), o Rui M., o Hervê e o Mécio Afonseca (colega de trabalho).
Acho que falo em nome de todos os cabra machos participantes quando digo que o passeio foi ESPECTACULAR!!!
A organização impecável, a paisagem deslumbrante!
Apesar das dificuldades (aquela serra não é perâ doce) é de certeza, um passeio a repetir.
Eramos à volta de 30 betetistas, divididos em 2 grupos, consoante à média de velocidade pretendida. Escusado será dizer em que grupo fomos não é :) ?
Começámos na capela da Malveira da Serra. Minha nossa, que vergonha... aquilo não eram bicicletas eram mais motas com pedais :)
Fiquei a conhecer as melhores marcas de bicicletas que existem no mercado, impressionante!
Bem tentei esconder a minha rasteirinha mas acho que toda a gente percebeu, pela minha cara de parvo a apreciar aquelas máquinas, que sou um rookie nestas andanças, ou como o Rui M. disse ao pessoal da organização, um ciclista de fim de semana ;)
Sim, o Rui ficou logo conhecido pela malta toda, era o unico que não levava o capacete, lindo!
-"Vais andar? É pá sem o casco não podes!"
-"É pá, temos um contrato com a câmara de Sintra, não podemos andar aí a partir as pedras da serra :) tens de arranjar um casco!"
-"O pior não são as quedas, o pior são mesmo os ramos das àrvores na cabeça."
Ainda tentaram arranjar-lhe um casco :) mas o Rui tem uma meloa p'ó grandote e foi mesmo sem o dito casco, sem casco mas com grandes tomates! É assim mesmo Rui!
Acho que uma das coisas que contribuiu muito para uma experiência inesquecivel foi não saber nunca o que vinha a seguir, tinhamos uma pequena ideia pelo que vimos no gráfico de altimetria mas a realidade nada tinha a ver com coisas pequenas.
Aquela serra tem um declive brutal o que misturado com os calhaus (os quais tentámos preservar ;) ) com os single tracks cheios de silvas (que carinhosamente apelidámos de silvias, devido as arranhões de amor que nos inflingiram) e com os ramos das àrvores a bater nos cascos, fazia escalar exponencialmente o nível de dificuldade do passeio.
O Hervê sempre em grande, à frente do grupo com o guia, ainda hesitou uma ou duas vezes em passar para o grupo da frente, mas lá acabou por ficar com a malta.
Chegados lá em cima a paisagem era deslumbrante. Até me fez lembrar outros momentos felizes, paisagem deslumbrante e respiração ofegante... uuiiiii....
Mas o melhor estava para vir, depois de deitarmos a lingua de fora para subir a serra infernal voltámos a mergulhar no verde, lindo!!!
Percurso com muito calhau, muito bem camuflado por uma boa camada de areia mas nem por isso impeditivo de atingir grandes velocidades (o meu chegou a marcar 53,6 km/h, mas houve quem desse muito mais!).
A força nos pulsos e mãos, devido aos constantes saltos, era tão pouca que já não chegava para apertar os travões (acho que agora consigo dar valor a uns travões de disco hidraulicos).
Então era sempre a abrir, o que ia provocando um acidente espectacular mas concerteza com um resultado infeliz! No meio de toda aquela areia fofinha, sem ver "nem um bocadinho assim" eis que enterro a roda da frente num buraquinho, bem... fiz uma mula forçada... ia sendo o voo da águia.
Mas tinhamos a estrelinha da sorte do nosso lado e o balanço final acabou por ser:
3 correntes partidas
3 furos
0 feridos
30 betetistas felizes!
Bem, chega de prosa, vamos às fotos!